Autora Paula Giannini

Olá meus amores, tudo bem com vocês?

Hoje vamos para mais uma edição do nosso quadro entrevistando autores nacionais, desta vez iremos conhecer mais um pouquinho sobre a autora Paula Giannini. Ela faz parte do corpo de autores parceiros aqui do blog, por isso se vocês quiserem conhecer mais sobre as obras da autora basta clicar aqui ou acessar a aba de autores parceiros do blog, no menu acima. Além disso, a obra da autora já foi resenha aqui pelo blog e vocês podem conhecer mais um pouco sobre ela clicando aqui. Espero de coração que gostem desse post!



Paula Giannini, é carioca, dramaturga, roteirista, contista e atriz. Entre suas obras mais conhecidas está a comédia Casal TPM, espetáculo que já levou mais de setecentas mil pessoas ao teatro em São Paulo. Em 2014 integrou o Núcleo de Dramaturgia David Mendes, na RPCTV (filiada da Rede Globo no Paraná). Como autora publicou textos infantis - entre eles, Se essa rua fosse minha - Espetáculo de brincar (editora bambolê, 2017), vencedor de prêmios como valores do Brasil e Pontinhos da Cultura. Surpreendente não? 

Vamos, agora, para a nossa entrevista! Divirtam-se. 

1. Qual é a inspiração para escrever o seu livro?
Embora traga a morte no título, o livro “Pequenas Mortes Cotidianas” fala de vida, e dos pequenos encontros que ela proporciona. Já no “Como a Vida”, parti de receitas culinárias que se transformam em histórias. Para a vida não há receitas, mas, para boas histórias, talvez haja, um pouco.

2. Como você começou a escrever?
Escrevi durante toda a vida. Quando comecei, eu costumava escrever somente dramaturgia. E assim foi, por muito tempo. No entanto, por estranho que possa parecer, eu costumava pensar (um tipo de esquizofrenia?) quase que narrando minha vida em terceira pessoa em algumas situações pelas quais passava. A prosa já estava dentro de mim, só que ainda não havia se pronunciado.

3. Quais são os seus hobbies?
Cuidar dos meus 10 cachorros, todos resgatados por mim e por meu marido. Gosto de comer (como toda boa taurina), de ler (e de ouvir livros lidos em um programa de leitura), assistir teatro e a bons filmes.  E falar com os meus netos todos os dias por vídeo-chamada.

4. Como você se vê como pessoa?
Um ser-humano, uma mulher brasileira do século XXI, uma senhora tentando ser feliz e tentando fazer outras pessoas felizes.

5. Quais são as suas influências literárias?
São muitos. Clarice Lispector, sempre.  
Dos clássicos, Victor Hugo, dos contemporâneos, Guimarães Rosas, Gabriel Garcia Marques, amo realidade fantástica, dos Brasileiros contemporâneos, o paranaense Domingos Pellegrini. Leio muitas mulheres contemporâneas, Verônica Stigger, Carola Saavedra, Luize Valente, Sandra Godinho, CínthiaKrimer.

6. Em uma narrativa, qual pessoa você prefere primeira ou terceira?
Acho que a voz narrativa depende muito da história que você que contar. Mais que isso, de como quer contá-la. Gosto de escrever em terceira pessoa, em um tipo de fluxo de pensamento. Porém, também me sinto “em casa” escrevendo em primeira pessoa, gosto muito de solilóquios, e isso deve ser uma bagagem que trago do teatro. Por outro lado, textos em segunda pessoa também me atraem muito, acho interessantíssimo colocar o leitor na posição do personagem.

7. Quais foram os livros que marcaram a sua vida?
Dos clássicos, Victor Hugo. “Os Miseráveis”, a “Última Noite de um Condenado”.
Dos contemporâneos, Gabriel Garcia Marques, “Cem Anos de Solidão”, “O Amor nos Tempos do Cólera”.
Dos Brasileiros contemporâneos, o paranaense Domingos Pellegrini, tenho todos. “Conversas de Amor” e “Terra Vermelha” são os meus preferidos.
Ultimamente fiquei muito impactada com “Sul”, de Verônica Stigger e “Com as armas sonolentas”, de Carola Saavedra.
Mais brasileiros... Guimarães Rosas e seu “Grande Sertão Veredas”.
Dos meus amigos, ultimamente li “Infância Roubada” de Sandra Godinho, editora Oito e Meio e no qual assino a orelha (chique). O livro é maravilhoso. Recomendo.
E para fechar a lista, dos contistas, ando interessadíssima em Mia Couto.

8. O que você faz nas horas vagas?
Gosto de ler. De ouvir livros em um aplicativo de leitura que leva o Amauri à loucura. Rsrsrs Ele odeia aquela voz robótica lendo. Eu gosto. Faço isso enquanto arrumo a casa, cuido dos cachorros... Me ajuda, inclusive, a encontrar erros em meus próprios textos.
Sou avó. E, nessa quarentena, estou morrendo de saudades dos meus netos que moram em Curitiba.

9. Possui outras obras?
Sim, “Como a Vida” (Editora Patuá), “Se Essa Rua Fosse Minha – Livro de Brincar” (Editora Bambolê), “Uma Estrela me contou... História da Arte para Crianças” (Editora Bambolê”, a brochura “De Esperança, suor e farinha” (CCSP), e centenas de peças de Teatro.

10. Os personagens que você escreve são inspirados em pessoas reais?
Meu eu ficcional está repleto de pitadas da vida real e vice-versa.

11. Suas histórias são inspiradas em algo real?
Quando escrevemos, trazemos a vida junto, é nossa bagagem, no entanto, é difícil definir onde acaba um e começa o outro.

12. Como você vê seu livro?
Um livro que, espero, se comunique com as pessoas, tocando-as de alguma forma.

Recado para os fãs: Leia, leia muito, vá ao teatro, ao cinema. A arte é o que nos torna humanos.


Bom meus amores, eu espero de coração que vocês tenham gostado dessa entrevista, foi maravilhoso conhecer mais sobre a autora. Lembrando que as redes sociais da autora se encontram na aba de autores parceiros, não deixem de conhecer mais sobre os nossos talentos da literatura nacional! Um forte abraço, se cuidem, até a próxima! 

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