Autor Giovanni Filoni
Olá meus amores, tudo bem com vocês?
Hoje temos mais um episódio do nosso quadro entrevistando autores nacionais. Teremos a alegria de conhecer um pouco e de entrevistar o autor nacional e nosso parceiro aqui do Blog, Giovanni Filoni. Ele é autor do livro ”Sonhos perpétuos” que inclusive já foi resenhado aqui e vocês podem estar conferindo na aba de resenhas. As redes sociais do autor, bem como os links de acesso do mesmo se encontram na aba do nosso mural de autores parceiros. Sem muitas delongas, vamos conhecer melhor o autor?
Giovanni Filoni nasceu no dia oito de outubro de 2003 na
cidade de São Paulo. De pai professor universitário e fisioterapeuta, mãe
fisioterapeuta, é estudante do Ensino Médio do Colégio Augusto Ruschi no Município
de Guarulhos. Sonhos Perpétuos é seu primeiro livro.
R: “Acho que muito do que eu escrevo, inclusive este livro, é uma maneira minha de recriar e recontar coisas que eu gosto de maneiras diferentes. Então, não há uma inspiração ao certo, mas sim uma construção de coisas que li, assisti e aprendi com o decorrer do tempo. Mas, falando de Sonhos Perpétuos, se eu fosse dizer qual seria essa construção, iria dizer que se trata de uma história que mistura Doutor Estranho, Sherlock Holmes e David Bowie e foram essas três figuras que mais me inspiraram antes e durante a escrita.”
2. Como
você começou a escrever?
R: “Lembro até hoje, quando eu tinha uns onze ou doze anos, que comecei a jogar RPG com meus amigos e durante as sessões tive a ideia de contar os eventos dessas sessões na forma de narrativa. Era algo simples e que eu desisti bem cedo, e levou alguns anos até eu voltar a contar histórias dessa maneira. Eu e alguns amigos havíamos tido a ideia de formar uma editora para fanfics, ou pequenas histórias nossas, que se passavam todas em um mesmo universo... bem, essa parte do projeto acabou ficando de lado, mas ela foi uma porta de entrada perfeita para tanto eu quanto eles darmos um passo adiante em nossos projetos pessoais. Acho que foi aí que eu comecei a escrever pra valer as histórias que queria tanto contar.”
3. Quais
são os seus hobbies?
R: “Quando não estou escrevendo ou tendo aulas, gosto muito de ver filmes, jogar, ler alguma coisa... qualquer coisa que tenha uma boa história por trás. Gosto muito de estudar história, também, e quando não estou fazendo nenhuma dessas coisas eu gosto de sair para caminhar ou correr escutando qualquer música que seja. Acho que é o único tipo de situação no qual eu paro para escutar música.”
4. Como
você se vê como pessoa?
R: “Eu me vejo como uma pessoa bem comum. Estudo, faço meu trabalho, tenho meus amigos, minha família e tento ser o mais gentil que posso ser. Acho que posso ser bem estressado, às vezes, mas quem não é? Nada que uma sessão de escrita ou uma caminhada não possam resolver, e acho que são essas coisas que tento passar de mim para as minhas histórias.”
5. Quais
são as suas influências literárias?
R: “Gosto de diversos autores e livros bem diferentes entre si, mas os que mais me marcaram foram as obras do Stephen King e do Neil Gaiman. Ambos, além de grandes autores dentro do gênero da fantasia, cada um com suas peculiaridades, tem entre si uma semelhança que sempre faz com que eu me apaixone por suas obras que a proximidade que mesmo o fantástico tem com o nosso mundo. A maneira como pessoas comuns acabam envoltas de situações absurdas e precisam aprender a lidar com essas novas realidades é algo que me fascina.”
6. Em uma
narrativa, qual pessoa você prefere primeira ou terceira?
R: “Eu mentiria se dissesse que não tenho um favorito, já que as histórias em terceira pessoa para mim abrem muito mais espaço para brincar com os elementos da escrita e utilizá-la a favor da história, além de ser mais interessante para meu estilo. Apesar disso, também gosto bastante de primeira pessoa (não é atoa que Sonhos Perpétuos é uma história em primeira pessoa, narrada por diferentes personagens), então para mim o melhor está em aproveitar ao máximo essas duas pessoas da escrita quando for mais propício.”
7. Quais
foram os livros que marcaram a sua vida?
R: “Acho que posso comentar dois livros que me marcaram cada um de maneira diferente em momentos diferentes. O primeiro foi “O Hobbit” do Tolkien, que foi o primeiro livro de fantasia que eu li. Eu acho que tinha uns doze anos quando terminei, e foi só aí que eu comecei a ler coisas diferentes, já que nunca tinha sido muito fã de leitura antes. Depois disso, alguns anos depois, eu li “It – A Coisa” do Stephen King em umas duas semanas, apenas para ver como me apaixonei por aquele livro, e enquanto lia acho que me caiu a ficha de que “poxa, é isso aqui que eu quero escrever”. Acho que foi o mais marcante porque nele eu encontrei um caminho para o que queria da minha escrita.”
8. O que
você faz nas horas vagas?
R: “Fora todos os hobbies que mencionei antes, as horas vagas que tenho no meu dia são aproveitadas para a escrita. Eu acabo sendo bem regrado e cuidadoso com o meu tempo e a maneira como aproveito ele então.”
9. Possui
outras obras?
R: “Antes de Sonhos Perpétuos eu havia escrito meu primeiro romance, assim como depois de terminá-lo escrevi outras obras. Essas, infelizmente, ainda não publicadas e sem uma previsão de quanto terei a chance de mostrá-las ao público. Apesar disso, tenho uma coletânea de contos que continua a história de Sonhos Perpétuos e que imagino que estará disponível para o público bem em breve.”
10. Os
personagens que você escreve são inspirados em pessoas reais?
R: “A resposta rápida é: não. Meus personagens são pessoas por si só, talvez com uma ou outra inspiração em mim mesmo ou pessoas que conheço e admiro, mas nenhum deles é inspirado em pessoas reais.”
11. Suas
histórias são inspiradas em algo real?
R: “Bem, posso dizer que sim e não. Os eventos que eu conto não são reais, mas em Sonhos Perpétuos o tipo de situação que é dito ter ocorrido dentro do Manicômio das Boas Vontades é algo que aconteceu com uma frequência absurda em hospitais psiquiátricos de nosso mundo, em escalas iguais ou até maiores do que é apenas apontado pelos personagens. Apesar de não ser baseado de modo algum em fatos reais, muito do que eu conto é baseado sim em eventos de nosso mundo.”
12. Como
você vê seu livro?
R:
“Meu livro, e
meu trabalho em geral na escrita, eu imagino como uma história fantástica sobre
coisas reais. O que mais me interessa no gênero da fantasia é a possibilidade
de brincar com o impossível e falar sobre coisas muito reais para cada um de
nós, como emoções e como convivemos com outras pessoas, e é isso que sempre
tenho em mente quando penso em uma nova história.”
Uau, que entrevista!! Eu amei conhecer mais sobre o autor e amei as suas respostas. Amo essa interação de autor e leitor! Quero agradecer o autor que prontamente se disponibilizou a responder nossa entrevista, muito obrigado! Além disso, não deixem de conhecer as novidades do autor que se encontram nas suas redes sociais estão lá no mural e as nossas novidades aqui para sempre estar atualizado sobre os episódios desse quadro. Um super beijo, se cuidem e até a próxima.
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