Autor Raymundo Teles

Olá meus amores, tudo bem com vocês? 

Nosso post de hoje é mais um episódio do nosso quadro entrevistando autores nacionais. Desta vez iremos conhecer e entrevistar o autor nacional e parceiro aqui do blog, Raymundo Teles, escritor do livro “Os porões da Antártida”. Caso vocês queiram adquirir esse livro basta acessar o link de compra no mural de autores parceiros e a resenha do livro está na aba de resenha no menu acima. Antes irmos para a nossa entrevista, que tal conhecer um pouco sobre o autor?  

Raymundo Teles, estudou um pouco de quase tudo, desde engenharia eletrônica, ciências da computação, biologia e história; Amante da natureza, aventureiro de caminhadas na floresta e andanças de motocicleta por trilhas e estradas, implementou projetos ambientais para a usina nuclear de Angra, onde trabalhou por muitos anos como supervisor da computação e monitoramento de processos. Mora no Rio de Janeiro, onde trocou a vida rural pela da cidade, e se ocupa com histórias, arte digital e viagens pelo Brasil. (texto retirado do livro do autor)

Agora vamos para as perguntas, separei um rol com 12 perguntinhas que variam sobre diversos assuntos mais um espaço bônus para a autora se sentir a vontade para falar o que quiser a seus leitores. 

1. Qual é a inspiração para escrever o seu livro?

R:  Imagino que a inspiração vem quando eu consigo juntar minha fantasia com a parte boa da minha vida particular.


2. Como você começou a escrever?

R: Na adolescência eu já gostava de criar personagens e escrever histórias, mas sem qualquer estilo. Cheguei a criar histórias em quadrinhos até que acatando sugestões resolvi me dedicar à escrita. No meu trabalho eu corrigia cartas de colegas a pedido, e embora o estilo de correspondências difere muito de romances, ainda assim ia me aperfeiçoando.


3. Quais são os seus hobbies? 

R: Caminhadas no calçadão, mas de preferência na mata atlântica, andar de motocicleta (estou sem moto hoje), arte digital e viajar pelo Brasil (prejudicado em época de Covid19).


4. Como você se vê como pessoa? 

R: Sensível e otimista - com a Covid19 o meu otimismo decaiu kkk.


5. Quais são as suas influências literárias?

R: Clássicos como Os Sertões de Euclides da Cunha e O Cortiço e na fantasia eu citaria Duna.


6. Em uma narrativa, qual pessoa você prefere primeira ou terceira?

R:  Terceira


7. Quais foram os livros que marcaram a sua vida?

R:   O Exorcista


8. O que você faz nas horas vagas?

R:  Com a Covid19 não faço nada interessante. 


9. Possui outras obras?

R: Muitos escritos a nível de ensaios. Tenho também uma monografia de História Medieval na área de assistência social, que talvez publique algum dia.


10. Os personagens que você escreve são inspirados em pessoas reais?

R: Pouca coisa. Koll Brian, em especial, eu me inspirei em um grande amigo velejador, que não está mais entre nós.


11. Suas histórias são inspiradas em algo real?

R: Sim. É uma obra de realismo fantástico e ficção científica então eu me inspirei em minha formação acadêmica como engenharia eletrônica, ciências da computação, biologia, ciências ambientais e história antiga, medieval e história da Igreja com pitadas filosóficas. Coloquei também um pouco do conhecimento adquirido no meu trabalho na Usina Nuclear de Angra dos Reis e do meu hobby em Astronomia.


12. Como você vê seu livro?

R: Inovação aliada a um forte apelo à fantasia calcada em realidades regionais, científicas e filosóficas. Sinto que esse é um diferencial, mas é difícil dizer isto em poucas palavras. Também concordo com várias opiniões que tenho visto, que Os Porões da Antártida não pode ser lido com muita pressa. Inclusive tem até um glossário no fim da obra para auxiliar os leitores na definição de coisas que de fato existem, tipo Nunatak, sastrugis, blizzard, polínia, zodíaco, corrente circumpolar e as fantasias, gênios, feiticeiros, góis, poder mágico, planeta Tera, etc. É como um alimento integral que se digere com parcimônia, quase que ruminando.

Espaço bônus: recado para os fãs.

R: Sobre os leitores, fico muito feliz e tenho muita gratidão por eles terem sido capazes de ler as 456 páginas e ainda assim gostarem kkk. A ideia, ao criar a obra, foi a de que haveria continuidade e por isso muitos cenários foram descritos nessa empreitada. Espero que apreciem que nem uma leitora que destacou a leveza da descrição de um Por de Sol na página 227: “Era uma aurora fria, como acontece com a maioria dos lugares secos e de altitude elevada. A sombra ainda cobria as asperezas dos contrafortes da terra etíope. O sol no horizonte preparava-se para iniciar sua ascensão matematicamente previsível pela abóbada celeste, cujo azul intenso era somente interrompido pelas pouquíssimas formas brancas que aqui e acolá davam sua graça.”

Bom meus amores, eu amei conhecer mais sobre o autor através da nossa entrevista aqui. É super gratificante essa oportunidade de conhecer mais sobre o autor e até se identificar com ele através das suas respostas, confesso que me identifiquei com algumas das suas respostas. Eu espero de coração que vocês tenham gostado dessa entrevista, não deixem de acompanhar mais sobre as novidades dos livros do autor nas suas redes sociais e as nossas novidades aqui pelo blog. Um super beijo, se cuidem e até a próxima. 

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