Autora Luciana Queiroz

Olá meus amores, tudo bem com vocês?

Hoje temos mais um episódio do nosso quadro entrevistando autores nacionais. Teremos a alegria de conhecer um pouco e de entrevistar a autora nacional e nossa parceira aqui do Blog, Luciana Queiroz. Ela é autora do livro "O sexto quadro do senhor Riviere", que inclusive já foi resenhado aqui e vocês podem estar conferindo na aba de resenhas. As redes sociais da autora, bem como os links de acesso do mesmo se encontram na aba do nosso mural de autores parceiros. Sem muitas delongas, vamos conhecer melhor a autora?


Luciana Queiroz, é natural de Belém do Pará, mas reside há mais de dez anos no estado do Maranhão. Graduada em Letras, é professora, ama cuidar e conscientizar sobre a preservação do meio ambiente, administra a página Ecos Leituras e é escritora nas horas livres. Vê a escrita e a literatura como formas de expressar sentimentos, desabafar e, acima de tudo, alertar o leitor sobre realidades que precisam ser modificadas. O sexto quadro do senhor Riviere, publicado pela Plus Editora, é seu romance de estreia. (Texto extraído do livro da autora)

Agora que já conhecemos mais sobre a autora, vamos a nossa entrevista. Separei as nossas clássicas perguntas de diversos assuntos, espero que gostem!!

1. Qual é a inspiração para escrever o seu livro?

R: “A inspiração para escrever o Sexto Quadro do Senhor Riviere e o outro que estou desenvolvendo foi e continua sendo a natureza. Sou uma observadora do mundo natural, paro de vez em quando para admirar as plantas e descansar sob a sombra da árvore do meu quintal, inclusive batemos altos papos de vez em quando, rsrs(risos). Acredito que as pessoas precisam cuidar e se conectar mais com a natureza, pois são muitos os benefícios desse contato, tanto para o físico como para o emocional do nosso corpo e a preservação e conservação da natureza são temas de extrema importância neste contexto de emergência climática que estamos vivendo. Precisamos preservar o que está intocado e conservar, ou seja, utilizar os recursos naturais que já utilizamos de forma responsável, vejo a literatura como um poderoso instrumento de conscientização das crianças e jovens sobre os problemas ambientais que estamos enfrentando.”

2. Como você começou a escrever?

R: “Comecei de fato a escrever, com o objetivo de publicar, há uns quatro anos. Conclui a escrita de O Sexto Quadro do Senhor Riviere em três anos, no dia de folga que tinha durante a semana e em outros momentos livres, mas desde de criança sempre me refugiava na escrita. Fui aquela garota que gostava de escrever no diário sobre o dia-a-dia, fatos que estavam acontecendo no mundo e coisas que haviam me deixado triste. Além do diário, tinha também um outro caderno em que eu inventava histórias sobre princesas utilizando as minhas colegas da escola como personagens e gostava de escrever algumas poesias nele também.”

3. Quais são os seus hobbies?

R: “Além da leitura, praticar alguma atividade física, de preferência ao ar livre, assistir filmes e parar para contemplar a natureza (árvores, plantas) é o meu respiro em meio a correria do dia-a-dia.”

4. Como você se vê como pessoa? 

R: “Como uma pessoa prestativa, determinada e curiosa, acho que são os adjetivos que me definem como pessoa, mas também que precisa ser menos preocupada, porque isso causa estresse, não é mesmo? e mais extrovertida, não que eu seja uma pessoa fechada.”

5. Quais são as suas influências literárias?

R: “C.S. Lewis, J.K. Rowlling, Edgar Allan Poe, Agatha Christie e Arthur Conan Doyle.”

6. Em uma narrativa, qual pessoa você prefere primeira ou terceira?

R: “Prefiro a terceira, não que eu não goste de livros escritos na primeira pessoa. A narrativa em terceira pessoa amplia e torna mais interessante nossa visão como leitor, vemos pelos olhos de mais pessoas. Então, acho que esse é o diferencial.”

7. Quais foram os livros que marcaram a sua vida?

R: “A Literatura em Perigo de Tzvetan Todorov, As Crônicas de Nárnia de C.S. Lewis, Walden ou a Vida nos Bosques de Henry David Thoreau, O Jardim Secreto de Frances Hodgson Burnett, O Menino do Dedo Verde de Maurice Druon, a maioria dos livros da Agatha Christie, não que eu já tenha lido todos, li os mais conhecidos e Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle.”

8. O que você faz nas horas vagas?

R: “Procuro colocar meus hobbies em prática, então leio e assisto filmes, especialmente documentários sobre a natureza e outros assuntos, eles são uma ótima fonte de informações, pois nos transportam literalmente para lugares, realidades que podem ter relação com o que estamos escrevendo, por exemplo.”

9. Possui outras obras?

R: “Ainda não, mas estou escrevendo o próximo livro que abordará temas relacionados a preservação e conservação do meio ambiente também. Aguardem!”

10. Os personagens que você escreve são inspirados em pessoas reais?

R: “Sim. Me inspirei em traços da personalidade do meu primo para criar o personagem Guto e na profissão e jeito de ser do meu já falecido avô para criar o Senhor Riviere.”

11. Suas histórias são inspiradas em algo real?

R: “Com certeza. O Sexto Quadro do Senhor Riviere é uma fantasia que aborda questões ambientais na Amazônia. Acredito nessa super função da literatura de poder levar realidades que precisam ser conhecidas e modificadas para o enredo de uma história e consequentemente para a vida do leitor.”

12. Como você vê seu livro?

R: “Como um meio de conscientização ambiental para jovens leitores e adultos. Uma reflexão por meio do gênero fantasia, mas que na verdade é real, muito real sobre o que está acontecendo na Amazônia. Sou do norte, nasci em Belém e já morei no interior do Pará também, e vi com meus próprios olhos crateras no solo geradas pela mineração, destruição da vegetação causada por queimadas, enfim cenários bem tristes e que podem ser modificados se entendermos o que está acontecendo, mudar hábitos e cobrarmos por mudanças que permitam o desenvolvimento socioeconômico aliado a conservação da natureza.”

Espaço bônus: recado para os fãs.

R: “Muito obrigada a todos os leitores que já leram O Sexto Quadro do Senhor Riviere, espero sinceramente que tenham se encantado com o Fantástico Quintal do Senhor Riviere, navegado pelo rios do Norte até a belíssima Alter do Chão e conhecido a cidade fantasma de Fordlândia, visualizado os problemas ambientais presentes nas partes da floresta onde os personagens dos quadros habitam e por fim descoberto a imagem que completa o Sexto Quadro do Senhor Riviere. Um abraço verde para vocês!”

Que belas respostas!! Amo essa interação entre autor e leitor, agora posso compreender alguns detalhes refletidos na história! Quero agradecer a autora que prontamente se disponibilizou para responder as nossas perguntas, é sempre um imenso prazer poder trazer aqui no blog autores talentosos. Não deixem de conhecer mais sobre a autora nas suas redes sociais disponível no mural de autores parceiros no menu acima, de conferir a resenha do seu livro na aba de resenhas e de continuar nos acompanhando aqui para sempre estarem por dentro dos nossos post. Um super beijo, se cuidem e até a próxima

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